Sim, agora o negócio está escrachado mesmo. É o melhor isso, o melhor aquilo. Afinal, este blog é meu e reflete minha opinião sobre os locais visitados. Logo, não há porque esconder os que considero os melhores, embora não sejam necessariamente os mesmos dos demais. Mas um local que me faz comer sorvete – mais, faz-me querer comer -, só pode ser considerado o melhor.
Sim, eu não gosto de sorvete. Talvez não gostar seja um pouco forte, mas se eu tivesse que abrir mão de comer alguma coisa para sempre, com certeza o sorvete estaria entre as opções sem maiores dificuldades. Picolé é diferente, mas sorvete realmente não é capaz de me tirar de casa ou, até mesmo, do sofá até a geladeira. Tudo mudou, contudo, quando conheci a Monte Pelmo, da querida Salete, há alguns anos. A ida até os Ingleses, mesmo que apenas para degustar uma mísera bolinha de sorvete, é feita sem maiores esforços. Só ele, contudo, consegue tal façanha. E, como permanece fechada a sorveteria durante parte do ano, sua abertura é aguardada com ansiedade pelas centenas de pessoas que por lá passam diariamente.
É impossível chegar lá e não se deparar com uma fila de pessoas aguardando pela eleição de seus sabores prediletos. Nem por isso pense que há demora no atendimento, que é ágil e eficiente. E o preço – por quilograma, garantindo que você pagará a exata medida do recebido – irresistivelmente atrativo (30 dilmas). Nas palavras do próprios proprietários:
Com a intenção de produzir um produto de alta qualidade, semelhante ao melhor sorvete italiano produzido na Região do Vêneto, cujos mestres sorveteiros expandiram esta atividade para vários países da Europa como: Alemanha, Austria, França, Bélgica. Não podiam deixar de trazer também para o Brasil, para o Estado de Santa Catarina, onde a imigração italiana é muito intensa. Vieram no século passado como os Zannin/Sprícigo, nonos da proprietária e continuam chegando hoje como os Vismara, atuante colaborar na produção e venda, bem como o amigo Coletti que com a sua disposição de mostrar o que a Itália produz de bom, deu o ponta pé inicial na instalação da “Monte Pelmo”. O nosso sorvete é conhecido pela tradição e modo como é fabricado: artesanalmente.
Os sabores a base de água são os de frutas, cuja sensação é que foram congeladas in natura, tamanho o sabor de cada uma (abacaxi, açaí, acerola, amora, caju, butiá, goiaba, framboesa, limão, limão com manjericão, manga, melancia, maracujá, melão, morango, pitanga, uva e outros da época). Já os a base de leite são verdadeiras cremosidades na boca. Nada daqueles emulsificantes que transformam uma colherada em nada quando levada à boca. Dentre meus favoritos: banana caramelada, chocolate com laranja, chocolate com pimenta, iogurte com mirtilo, passas ao rum e pistache.
Difícil é ficar em apenas uma bola, ou duas, ou três…
Para os que gostam de incluir apetrechos – eu acho que é estragar o sabor ímpar dessa maravilha -, há opções de caldas frias e quente (chocolate).
Não sabe chegar? Chega nos Ingleses, entra na Rua das Gaivotas, passa duas rótulas, depois uma pequena ponte (pequena mesmo), dobra a primeira à esquerda e segue duas quadras. Na esquina da última, do lado direito.
.
Morri de curiosidade para conhecer, já que também nunca fui a fã mais inveterada de sorvete.
Abraços Michele!
É muito bom, Maria Fernanda.
Prove e depois me diga o que achou 😉
Beijos.
Michele, é sem dúvida o melhor! Frequento muito esse lugar e meu filho adora o sorvete desde bebê! O meu sabor predileto é o de iogurte com mirtilo, mas as vezes troco pelo de cereja, que é muito, muito bom!!! bjs
Iogurte com mirtilo deve ser a paixão nacional, Ramila. Hehehehe.
Obrigada pela visita.
Beijos